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Mário Celso aposta em novo ciclo de desenvolvimento

Uma plateia atenta e numerosa prestigiou, nesta sexta-feira (10), a quinta edição do evento Café com Negócios, na Cidade de Três Lagoas (MS) que trouxe, como atração principal, o prefeito de Andradina e investidor Mário Celso Lopes.

Além de sua carreira na vida pública, Mário Celso é conhecido por investimentos no Mato Grosso do Sul (ligado à negócios bilionários como a Eldorado Brasil, em Três Lagoas, Sitrel e a fábrica em construção da Suzano, em Ribas do Rio Pardo). e Andradina, como o parque aquático Thermas Acqualinda, o Wakanda Resort, Oeste Plaza Shopping, entre outros.

O anfitrião do evento, Márcio Viegas, relembrou toda a história de um jeito bem descontraído. A “brincadeira” começou, no início da década de 70, quando, recém formado em direito, o jovem Mário Celso começou a negociar e escriturar terras no sul do, ainda estado uno, Mato Grosso.

“Não foi fácil convencer as pessoas que as terras cheias de ‘areião’ poderiam ser – um dia – tão produtivas a ponto de posicionar, na década seguinte, o recém criado estado de Mato Grosso do Sul como líder na produção de gado”, comentou. Ele brinca que conseguiu, na época, enxergar “ouro” onde só havia areia. ”Foi a braquiária que viabilizou esse primeiro grande ciclo de desenvolvimento do Mato Grosso do Sul”, relembrou.

Visão de futuro

Anos depois, sobrevoando com o seu helicóptero Esquilo BT, o projeto Horizonte, da antiga VCP, Mário Celso, mais uma vez, enxerga o que poucos viam na época. Foi a vez de começar um novo sonho que viria a ser, até então, a maior fábrica de celulose do mundo.

Sempre buscando boas oportunidades de investimentos, de uma parceria com a família Grendene, nasceu a siderúrgica Sitrel, em 2009. Com outros parceiros, a Eldorado Brasil, em 2012. Mario Celso Lopes, empresário e prefeito de Andradina (SP). (Arthur Hassan)

No entanto, logo em seguida, Mário Celso desfez suas participações societárias e adquiriu novos ativos florestais em Ribas do Rio Pardo formatando, com bastante solidez, o projeto CRPE (Celulose Rio Pardense e Energia).

No fim, após várias transações, a Suzano entra no negócio e anuncia o projeto Cerrado que está em pleno andamento, com previsão de iniciar no primeiro semestre de 2024 a produção de 2,55 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano.

“Foi assim que o segundo grande ciclo de desenvolvimento se estabeleceu através da industrialização. Contudo, mais uma vez, a areia dos solos onde os eucaliptos foram plantados estava presente”, descontraiu.

Novo ciclo de desenvolvimento

Apaixonado por aviões e no auge dos seus 68 anos, Mário ainda pretende alçar vôos maiores. A mesma areia, lá da década de 70, também faz parte – hoje – do cenário construído ao redor do poço de 1.070 metros de profundidade que jorra águas termais “jurássicas” no Acqualinda.

“Eu acredito, agora, num terceiro grande ciclo de desenvolvimento para a nossa região. Desta vez, com o turismo, o setor que mais emprega no mundo”, ressalta. Os números já surpreendem. Só o seu parque termal recebeu, no mês passado, 30 mil visitantes. Desses, 70% eram do Mato Grosso do Sul.

Numa região ainda com pouca concorrência, as oportunidades – nesse setor – lembram às que Mário Celso encontrou no inóspito e pouco explorado Mato Grosso da década de 70. A areia, agora, está na sua praia artificial. Para um investidor visionário, isso é só um bom motivo para continuar fazendo o que muitos consideram impossível, acontecer.

 

(Com Rádio Caçula)

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